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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Os embalos de uma sexta à noite

Sexta saí com uma amiga minha que é daqui mas mora agora em Sampa. Big Field não tem muitas opções,ainda mais pra alguém que está em São Paulo, resolvemos ir ao Bar Fly, ainda a opção mais underground da cidade. Atrações musicais: Os impossíveis, Dimitri Pellz e Matanza direto do Rio de Janeiro. Ok, os impossíveis, ok, Dimitri....agora Matanza? E pagar R$ 15, 00 pra ver esses caras, tudo bem, tivemos que desembolsar essa grana. Chegando lá, logo após a nossa entrada o local foi invadido por 10 policiais, não tinha como entrar na parte inferior do bar, o tal de Matanza fazia sucesso, era filhote da Mtv e as pessoas sabiam todas as letras na ponta da língua. Eu com os meus vinte e poucos anos me sentia titia naquele lugar, e fiquei mais na conversa com a Xkinha, tricotando, pois fazia mais de seis meses que não nos encontrávamos, e sempre fomos irmazinhas mesmo,então tinha muito no que se falar. E o passado veio à tona, nossas metamorfoses, nossa maturidade, foi tudo tão lindo...e vem sempre aquela frase na cabeça: "o sonho acabou", não Lennonn, é a maturidade que chega a nossa porta. Mas não na de todos certamente,como eu era a titia daquele lugar, ainda prevaleciam os tenns bebuns sem noção que tentavam chegar desrespeitando mesmo, escrotamente, e tinha aqueles que se achavam no direito de ir enfiando o dedo na sua cerveja. É o rock não é mais pra mim,definitivamente minha vibração é outra, e é tão gostoso dizer que passei dessa fase, que estou envelhecendo. E são nesses momentos que as pessoas mais velhas partem, pegam o taxi e vão pra casa dormir. Porque não tem mais graça ser a última a sair do bar e continuar a beber em outro lugar,é o fim da picada, se antes era tão lindo ver o dia surgir e ainda continuar embalada, hoje, no meu caso, não se pode generalizar, o barato é acordar com o meu filho falando: Acorde mamãe...e sem ressaca!!!

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